Resultados da assembleia conjunta da pós-graduação

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Assembleia dos discentes da pós-graduação do IFCH, realizada no dia 11/04/2018.

Inicialmente os RDs expuseram a realidade e os problemas vivenciados em seus programas:

Antropologia: a nota do programa cai, segue-se os cortes de bolsas, o que inviabiliza a permanência de estudantes vulneráveis socioeconomicamente.

Ciência Política: a questão da distribuição de bolsas torna-se um problema quando não há garantias de que os alunos cotistas poderão recebe-las. No entanto, há uma possibilidade de reavaliação do edital e do processo seletivo.

Filosofia: inicialmente não há ingressantes cotistas, pois estes já são eliminados na prova de línguas. Sendo assim, a distribuição de bolsas não chega a ser um problema ainda.

Sociologia: sentem a necessidade de transparência em relação ao processo seletivo, notas justificadas e critérios para distribuição de bolsas. Apesar de no mestrado existir algumas bolsas destinadas aos alunos cotistas, no doutorado essa reserva de bolsas não existe.

História: não sabem quantas bolsas existem no departamento, nem como a política de cotas está sendo implementada.

Demografia: não há transparência no processo seletivo, não há notas e não há critérios para distribuição de bolsas.

Flávio, doutorando da Ciência Política e integrante da Associação Nacional de Pós-graduação afirma que há uma mobilização acerca da integralização da política de cotas, acesso, permanência através da ANPG em âmbito nacional. Considerando entre outros aspectos a exigência de certas línguas estrangeiras como pré-requisito para o ingresso na pós-graduação. Em meio a essa demanda de problemas os RD’s propõem a criação de um GT composto por alunos, servidores e docentes. E que possui como intuito desenvolver uma normalização para a política de cotas que garanta acesso e permanência a esses estudantes. Auxiliar na construção dos editais, participando dos processos seletivos de todo o IFCH e garantindo transparência de notas e critérios de avaliação. Como a pós-graduação não possui representantes na Congregação sugeriram que a proposta do GT fosse introduzida via CCPG e a partir disso seguir para o Consul e direção. Além disso, precisamos buscar outros GTs que trabalham por essa via para unificar e ganhar força na demanda, como o GT de ações afirmativas e combate à discriminação. Bruno, RD da graduação em Antropologia, com a palavras convida a todos para participarem do grupo feminismo negro, um grupo de estudos que está com a proposta de construir um cursinho preparatório para a seleção da pós, inclusive preparar para a prova de línguas. Em votação, foi decidido que formássemos dois GTs, com duas frentes. O primeiro em busca de melhorias em relação ao ingresso, reformulação de editais. E o segundo em relação a permanência garantindo uma política de distribuição de bolsas. Aqueles alunos que tenham interesse em participar, colaborar ou sugerir alguma ação deve procurar os RDs do seu curso em busca de mais informações.

Nesse sentido, o GT, que ainda não tem nome, está formado por alguns alunos, alguns em caráter provisório:

Elida (sociais)
Maria Clara (história)
Flávio (C. Política)
Natália (demografia)
Franciele (história)
Leonardo (história)
Mariana (sociais)
Monique (sociais)
Fernando Bee (filosofia)
Matheus (demografia)
Ralianara (antropologia)
Carolina (c. política)
Laíssa (filosofia)

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